A ação social de “Incentivo ao
Diagnóstico Precoce” foi planejada com dois meses de antecedência para ser
realizada dia 20 de março de 2015 – das 8h às 13h, no bairro Castanheira
(Conurbação entre Belém e Ananindeua). Montamos uma equipe de coordenação
composta pelos agentes de pastoral: Cristiane
Helena Silva de Oliveira, Francisco
José Corrêa de Araújo, José Roberto de
Azevedo Lopes, Bianca Lima e Adalgisa
Maria Saraiva. Esta equipe se articulou com a Coordenação Municipal de
DST/AIDS/HV de Ananindeua - Aliny Portal Silva (Que disponibilizou
50 kit’s do teste rápido rapid Check e 03
caixas de preservativos), representantes do
referido bairro como o Sr. Edson Corrêa
da Silva (Representante do Bloco Carnavalesco “Baixada na Folia” que nos
auxiliou na divulgação da ação na feira local e ruas do entorno do bairro) e a
diretoria da Escola “Tancredo de Almeida Neves”: Maria Anunciação. Assim, a ação foi se estruturando e se fortaleceu
com o apoio de Igrejas locais e do Vereador Gleisson
Oliveira, o qual disponibilizou assessores para emissão de 100 (cem)
carteiras de Identidade.
Este bairro foi escolhido por não
oferecer uma unidade básica de saúde, ter presença de agentes da pastoral da
Aids capacitados e pertencer ao Município de Ananindeua. A divulgação da
campanha ocorreu pela Tv. Nazaré, gravação em Spot anunciado em bike-som,
rádios comunitárias e panfletagem de 2.000 informativos no referido bairro
durante toda a semana que antecedeu a data da ação.
Ao chegarmos à Escola, havia 02 salas
reservadas para a testagem de HIV (Uma sala para aconselhamento pessoal e outra
para coleta da amostra e entrega do resultado). No período da manhã, neste dia,
não houve aula, pois os professores estavam em assembleia geral. Contudo,
devido a excelente divulgação, cerca de 150 pessoas foram atendidas pela ação.
Vale ressaltar que, comparando com outras
ações de diagnóstico precoce que a Pastoral da Aids realizou, esta campanha
teve um caráter muito especial e superação de público por oferecer além do
teste para HIV, emissão de carteiras de identidade.
Sobre as testagens, a Pastoral da Aids contou
com agentes e profissionais capacitados para o exercício de aconselhamento e
testagem. Dentre os quais, 03 são enfermeiras e 02 são estudantes técnicos de
enfermagem. Isto garantiu máxima segurança e tranquilidade em todas as etapas
da testagem. Nesta manhã, foram realizados 50 testes de HIV num público bem
misto (jovens, adultos e idosos), muitos testados pela primeira vez apesar da
idade e vida sexualmente ativa. Ao
entregar individualmente o resultado do teste rápido (nesta ação, todos com
resultado não reagente para HIV), reforçamos as orientações de prevenção e
os enfermeiros distribuíam os preservativos e bombons.
Por
fim, esta ação social de “Incentivo ao Diagnóstico Precoce” teve algumas
particularidades que devem ser repetidas: Divulgação antecipada por Bike-som,
rádios comunitárias e panfletagem; Oferecer outros serviços como a emissão
gratuita de documentos como carteira de identidade; parceria com personalidades
políticas e representantes do bairro.
Estamos muito agradecidos pela confiança
depositada por parte da Coordenação Municipal de DST/AIDS/HV de Ananindeua e
todo o apoio que nos proporciona em nossas ações pastorais.
PONTOS POSITIVO:
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A estimada parceria com a Coordenação
Municipal de DST/AIDS/HV de Ananindeua, articulação com Sr. Edson Corrêa da Silva, Diretora Maria
Anunciação e Vereador Disponibilização de
outros serviços como emissão de documentos; Superação do público esperado;
Testagem de 01 grávida, testagem de cerca de 20 jovens na faixa etária de 18 e
29 anos; 80% do público testado era a primeira vez que acessa este serviço
possibilitando a estes o aconselhamento, testagem, superação do medo, dúvida,
preconceito e discriminação.
Gleisson Oliveira;
PONTO NEGATIVO:
A Pastoral da Aids, por
ser uma entidade filantrópica sem fins lucrativos não possui verba e por isso
encontra dificuldade para garantir o transporte de material e dos agentes,
bem como lanches, água, material informativo impresso e materiais de manuseio
técnico como luvas,
mascaras, algodão, álcool 70 e lixeira de descarte de material hospitalar. Sobre
a realização dos testes, percebeu-se a necessidade de haver mais uma sala de
apoio, pois somente as duas solicitadas, geraram uma lentidão no atendimento
devido do presente público.
Por. Francisco Araújo
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