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terça-feira, 27 de maio de 2014

Nota da CNBB - Dia Mundial de Combate a AIDS

Ao transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, em outubro de 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU, denunciou a epidemia da AIDS como um dos maiores desafios já vividos pela medicina. Na recente história, não existe uma outra doença que possa ser comparada à infecção do HIV, diante das repercussões que esta tem determinado sobre as relações humanas e com as instituições sociais.

Todos somos convocados, especialmente neste dia, a refletir sobre a solidariedade que se deve prestar aos milhões de irmãos e irmãs infectados pelo vírus da AIDS, cuja dor e sofrimento aumentam ainda mais com o preconceito e a discriminação de que são vítimas. Neste sentido, reconhecemos e aplaudimos os que, movidos pela compaixão do Bom Samaritano, se colocam ao lado dos que têm HIV/AIDS, renovando-lhes o sentido da vida, cumprindo o que disse Jesus: “Eu estava doente, e cuidastes de mim” (Mt 25,36). Graças ao seu gesto fraterno é que muitos dos infectados têm dado testemunho de superação, recuperando a alegria e a esperança de viver.

A Igreja, sobretudo através da Pastoral da AIDS, assumindo o serviço de prevenção de HIV e da assistência a soros-positivos, sem preconceitos, acolhe, acompanha e defende o direito à assistência médica e gratuita das pessoas que foram infectadas pelo vírus da AIDS. A CNBB afirmou no Documento 87: “A assistência às pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS precisa ser marcada pelo acolhimento sem preconceito e discriminação, bem como pela defesa dos direitos das pessoas infectadas. A prevenção, baseada em critérios éticos e cristãos, deve implementar a informação, promover a educação e levar a assumir atitudes responsáveis diante da epidemia” (DGAE n. 144).

É urgente, portanto, apoiar e desenvolver campanhas educativas, formativas e informativas que visem ampliar os conhecimentos de toda a população, especialmente dos adolescentes e jovens, para que tenham um estilo de vida saudável e comportamentos pautados nos valores humano-cristãos.

O momento é de busca, aprofundamento e construção de uma resposta adequada a este mal que aflige toda a humanidade. Que Deus, na sua infinita sabedoria, inspire todos os que, comprometidos com a vida, se colocam em marcha na luta contra a AIDS.


Brasília, 1 de dezembro de 2008
  

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

http://www.cnbb.org.br/imprensa/sala-de-imprensa/notas-e-declaracoes/1424-nota-da-cnbb-dia-mundial-de-combate-a-aids

segunda-feira, 5 de maio de 2014

VIGÍLIA PELOS MORTOS DE AIDS

A Pastoral da Aids – CNBB realiza todos os anos, no terceiro domingo do mês de maio, a VIGÍLIA PELOS MORTOS DE AIDS, trata-se de um evento de oração e visibilidade ao International AIDS Candlelight Memorial (Memorial a Luz de Velas), idealizado pela Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV. Este evento é uma das campanhas de mobilização de todo o mundo para a conscientização sobre o HIV/Aids, a qual já atingiu cerca de 34 milhões de pessoas. Iniciado em 1983, o International AIDS Candlelight Memorial serve como uma importante intervenção para a solidariedade global, rompendo as barreiras do estigma e discriminação, e dando esperança às novas gerações.
A Aids ainda não foi vencida e continua um desafio. Pois muitas pessoas se infectam e morrem por causa do HIV, apesar dos avanços da medicina.
Para este ano de 2013, a Pastoral da Aids - CNBB lançou seu cartaz da Vigília com o tema: “É preciso manter o foco”, isto significa: lutar pelo acesso ao tratamento e à prevenção;  superar o preconceito contra quem vive com HIV, pois discriminação também mata; ficar indignado com mortes que poderiam ser evitadas;  procurar o serviço e fazer o teste do HIV.
No Regional Norte 2, celebraremos a Vigília na cidade de Marabá-Pa, será uma momento de encontro e formação com a Juventude da Amazônia Oriental no período de 16 a 18 de maio.
Deste modo, transformamos a memória em compromisso e manifestamos nossa solidariedade às famílias que perderam pessoas para a Aids!
Seja você também um sinal de solidariedade e promotor da vida!

Por Francisco Araújo
Coordenador da Pastoral da Aids- Arquidiocese de Belém

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